quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Humildade é se considerar inferior ao próximo mesmo sabendo que é superior.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

O grande desafio de um servo de Deus não é o ministério em si mas colocar primeiramente a sua família na arca de Deus, no projeto de Deus.

O sucesso sempre começa em casa.

domingo, 21 de dezembro de 2014

Deus não exige do homem PERDEIÇÃO, Deus exige PROGRESSO.
Seja melhor dia após dia.

sábado, 20 de dezembro de 2014

Aqueles que prometem a si mesmos grandes coisas na terra, serão logo iludidos pela sua própria experiência.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Que tipo de Pessoa Você é ?


PESSOAS INTELIGENTES FALAM SOBRE IDÉIAS!                                            

                               PESSOAS COMUNS FALAM SOBRE COISAS! 

                               PESSOAS MEDÍOCRES FALAM SOBRE PESSOAS!!!

domingo, 14 de dezembro de 2014

Me Serves de Escândalo

Aqueles que se envolvem em qualquer boa é grande obra devem esperar encontrar obstáculos e oposição por parte de amigos e adversários, tanto de dentro como de fora de seu ambiente cotidiano.

Aqueles que se opõem ao nosso progresso em qualquer dever, devem ser considerados uma ofensa a nós. Então nós faremos a vontade de Deus, assim como Cristo a fez -, pois o seu alimento e bebida era fazé-la - quando considerarmos um verdadeiro problema a tentativa de nós afastarem do nosso dever.

Aqueles que nos impedem de fazer algo por Deua, ou de sofrer por Ele, quando isso nós é exigido, são nossos adversários nesse aspecto, não importando o que sejam em outros.

Reflexão Mateus 16:22-23 - Comentário Bíblico Mathew Henry - CPAD

Como Orar

"Orar sempre e nunca esmorecer." — Lucas 18.1. 

    Se você não crê na realidade da redenção, não pode interceder; apenas fará da intercessão uma fútil compaixão pelos seres humanos, o que apenas aumentará seu contentamento por estarem separados de Deus. Na intercessão, colocamos diante de Deus uma pessoa ou a circunstância em que ela está envolvida, até sentir-nos movidos pela atitude de Deus para com aquela pessoa ou circunstância. Interceder significa preencher "o que resta das aflições de Cristo", e é por isso que existem tão poucos intercessores. A intercessão às vezes é apresentada da seguinte maneira: "Coloque-se no lugar de fulano." Nunca! Interceder é colocar-se no lugar de Deus. Uma vez envolvido no ministério, tenha o cuidado de estar sempre ouvindo o que Deus quer lhe comunicar sobre a realidade das situações senão será esmagado sob o peso delas. Se souber a respeito da pessoa por quem ora mais do que Deus quer que saiba, não conseguirá orar, pois as terríveis condições em que ela se encontra o impedirão de enxergar a realidade. Nossa responsabilidade é consultar a Deus a respeito de tudo, entretanto nos esquivamos e tornamo-nos servos ativistas. Estamos prontos a fazer tudo aquilo que pode ser relatado, mas, interceder não. A intercessão é a única atividade que não oferece armadilhas, porque mantém nosso relacionamento com Deus totalmente aberto. Na intercessão, precisamos ter cuidado para não colocarmos "remendos" na alma das pessoas; elas têm que entrar em contato com a vida de Deus. Pense em quantas pessoas Deus colocou em seu caminho e você as abandonou. Quando oramos com base na redenção, por meio dessa intercessão, Deus realiza coisas que de outra forma estaria impossibilitado de realizar. 

sábado, 13 de dezembro de 2014

O QUE CONTAMINA O HOMEM - 7ª - Parte ÚLTIMA PARTE

SÉTIMA e ÚLTIMA PARTE parte do estudo de Mateus 15:10-20


    Em quarto lugar, "os furtos." — pecados contra o oitavo mandamento: trapaças., injustiças, roubos e todos tratos ofensivos; a origem de tudo isso está naquele coração que é "exercitado na avareza" "E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade."(2 Pe 2.14), e está nas riquezas "Não confieis na opressão, nem vos ensoberbeçais na rapina; se as vossas riquezas aumentam, não ponhais nelas o coração."(Sl 62.10). Acã cobiçou, e então tomou "E respondeu Acã a Josué, e disse: Verdadeiramente pequei contra o SENHOR Deus de Israel, e fiz assim e assim. Quando vi entre os despojos uma boa capa babilônica, e duzentos siclos de prata, e uma cunha de ouro, do peso de cinqüenta siclos, cobicei-os e tomei-os; e eis que estão escondidos na terra, no meio da minha tenda, e a prata por baixo dela."(Js 7.20,21). 

   Em quinto lugar, "os falsos testemunhos" — contra o nono mandamento. Este pecado nasce de uma combinação entre a falsidade e a cobiça, ou falsidade e maldade, no coração. Se a verdade, a santidade e o amor, que Deus exige no íntimo, reinassem como deveriam, não haveria falsos testemunhos "Eu te oferecerei voluntariamente sacrifícios; louvarei o teu nome, ó SENHOR, porque é bom,"(Sl 54.6) "Uma flecha mortífera é a língua deles; fala engano; com a sua boca fala cada um de paz com o seu próximo mas no seu coração arma-lhe ciladas." (Jr 9.8). 

    Em sexto lugar, "as blasfêmias", ou seja, falar mal a respeito de Deus, que é o pecado contra o terceiro mandamento; falar mal do nosso próximo, algo que é contra o nono mandamento. Isto nasce de um desprezo e desdém tanto em relação a Deus como aos nossos irmãos no nosso coração. E dali que procede a blasfêmia contra o Espírito Santo (cap. 12.31,32); este é o transbordamento da amargura interior.  

   "São essas coisas que contaminam o homem" (V. 20). Observe que o pecado contamina a alma, deixando-a feia e abominável diante dos olhos de um Deus puro e santo; inadequada para a comunhão com Ele, e para desfrutar a presença dele  na nova Jerusalém, onde não entrará coisa alguma que contamine e cometa abominação e mentira. A mente e a consciência são contaminadas pelo pecado, o que torna todo o resto igualmente contaminado "Todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis; antes o seu entendimento e consciência estão contaminados."(Tt 1.15). Esta contaminação pelo pecado era sugerida pela contaminação cerimonial que os mestres judeus acrescentaram, mas não compreenderam. "Porque, se o sangue dos touros e bodes, e a cinza de uma novilha esparzida sobre os imundos, os santifica, quanto à purificação da carne,Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado  , purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?" (Hb 9.13,14); "Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado." (1 Jo 1.7). Estas, portanto, são as coisas que devemos evitar cuidadosamente, assim como qualquer aproximação delas, em vez de enfatizar a limpeza das mãos. Cristo ainda não havia rejeitado a lei da distinção dos alimentos (o que não foi feito até Atos 10), mas a tradição dos anciãos, que tinha sido adicionada à lei; e, dessa maneira, Ele conclui: "Comer sem lavar as mãos" (que era o problema em questão), "isso não contamina o homem". Se o homem lavar as mãos, isto não o faz melhor diante de Deus; se não lavar, isto não o faz pior. 
     
Esta foi uma serie de sete estudos sobre "O QUE CONTAMINA O HOMEM", que o Espirito Santo convença a cada leitor e que pela Palavra Viva do Senhor produza os devidos efeitos afim de que cada um possa santificar-se ainda mais.

Fonte de Pesquisa:  Comentário Bíblico Novo Testamento Mathew Henry - CPAD

Deus Abençoe Abundantemente
Pr. Marcelo Reis Ferreira

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

O QUE CONTAMINA O HOMEM - 6ª - Parte

Sexta parte do estudo de Mateus 15:10-20


    Nós corremos grande risco de contaminação por aquilo que "sai da boca" (v. 18), e que procede da abundância do coração. Compare esse texto com Mateus 12.34. Não existe contaminação naquilo que recebemos pela generosidade de Deus; a contaminação surge nas conseqüências da nossa corrupção. Aqui, temos: [1] A origem corrupta daquilo que sai da boca: "Procede do coração". Aí está a origem e a fonte de todo pecado "Até a cegonha no céu conhece os seus tempos determinados; e a rola, e o grou e a andorinha observam o tempo da sua arribação; mas o meu povo não conhece o juízo do SENHOR."(Jr 8.7). É o coração que é tão desesperadamente perverso "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?"(Jr 17.9); pois não existe um pecado em uma palavra ou obra que não estivesse primeiro no coração. Ali está a raiz da amargura, que traz tristeza e infelicidade. O íntimo de um pecador são verdadeiras maldades "Porque não há retidão na boca deles; as suas entranhas são verdadeiras maldades, a sua garganta é um sepulcro aberto; lisonjeiam com a sua língua."(S1 5.9). Toda a maldade dita nasce do coração, e contamina; do coração corrompido vem a comunicação corrompida. [2] Algumas das tendências corrompidas que jorram dessa fonte são especificadas. Embora nem todas saiam da boca, todas saem do homem e são os frutos daquela maldade que está no coração, e ali são forjadas "Antes no coração forjais iniqüidades; sobre a terra pesais a violência das vossas mãos."(Sl 58.2). Em primeiro lugar, "os maus pensamentos" — peca-dos contra todos os mandamentos. Por isso Davi coloca os pensamentos vãos em oposição à lei "Odeio os pensamentos vãos, mas amo a tua lei."(S1 119.113).

    Estes são os primogênitos da natureza corrupta, o início da sua força e aqueles que mais se assemelham a ela, Estes, como filhos e herdeiros, permanecem na casa e se alojam em nós. Existe uma grande quantidade de pecados que começam e terminam no coração, e não vão além dele. As fantasias e imaginações carnais são maus pensamentos, maldade na concepção, planos e objetivos maldosos, e maquinações que visam o mal dos outros "Ai daqueles que nas suas camas intentam a iniqüidade, e maquinam o mal; à luz da alva o praticam, porque está no poder da sua mão!"(Mq 2.1). Em segundo lugar, as "mortes" - pecados contra o sexto mandamento. Estes vêm de uma maldade no coração contra a vida do nosso irmão, ou um desprezo por ela. Por isso, daquele que odeia o seu irmão, diz-se que é homicida "Qualquer que odeia a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo nele."(1 Jo 3.15); ele também está sujeito ao tribunal de Deus. A guerra está no coração "As palavras da sua boca eram mais macias do que a manteiga, mas havia guerra no seu coração: as suas palavras eram mais brandas do que o azeite; contudo, eram espadas desembainhadas."(Sl 55.21) "De onde vêm as guerras e pelejas entre vós? Porventura não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam?"(Tg 4.1). Em terceiro lugar, "os adultérios e a prostituição" pecados contra o sétimo mandamento. Estes vêm do coração devasso, impuro e carnal; e a luxúria que ali reina, ali é concebida, e dá à luz estes pecados "Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte."(Tg 1.15). O adultério existe primeiro no coração, depois no ato "Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela."(Mt. 5.28).   

     
Continuaremos na próxima postagem sob Título: O QUE CONTAMINA O HOMEM - 7ª - Parte

Deus Abençoe Abundantemente
Pr. Marcelo Reis Ferreira

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

O QUE CONTAMINA O HOMEM - 5ª - Parte

Quinta parte do estudo de Mateus 15:10-20



    A orientação dada aos discípulos a respeito da verdade que Cristo tinha estabelecido (v. 10). Embora Cristo rejeite o ignorante decidido, que não se importa com a instrução, Ele pode se compadecer do ignorante que está desejoso de aprender "E possa compadecer-se ternamente dos ignorantes e errados; pois também ele mesmo está rodeado de fraqueza." (Hb 5.2). Se os fariseus, que anularam a lei, estavam ofendidos, que continuem ofendidos; mas "muita paz têm os que amam a lei de Deus, pois nada os ofenderá; de uma maneira ou de outra, a ofensa será removida" (SI 119.165). Aqui temos: 

    1. O desejo dos discípulos de receber mais orientação sobre esse assunto (v. 15). Nesse pedido, assim como em muitos outros, Pedro foi o orador; os outros discípulos, provavelmente, o incentivavam a falar, ou deixavam claro que estavam de acordo: "Explica-nos essa parábola". O que Cristo tinha dito estava claro; mas, como não estava de acordo com as noções das quais eles tinham sido impregnados, embora não o contradissessem, ainda assim classificavam esse importante ensino como uma parábola, e não conseguiam compreender. Considere: ( I ) A compreensão fraca pode transformar verdades claras em parábolas, e procurar complicar o que é simples. Os discípulos freqüente-mente faziam isso, como em João 16.17 "Então alguns dos seus discípulos disseram uns aos outros: Que é isto que nos diz? Um pouco, e não me vereis; e outra vez um pouco, e ver-me-eis; e: Porquanto vou para o Pai?." Até mesmo um gafanhoto é um peso para um estômago delicado; e os bebés, em termos de entendimento, não conseguem tolerar e digerir um alimento sólido. (2) Quando uma mente frágil tem dúvidas a respeito de alguma palavra de Cristo, um coração justo e uma mente disposta irão procurar orientação. Os fariseus estavam ofendidos, mas não o tornaram público. Detestando ser transformados, eles detestavam ser instruídos; mas os discípulos, embora ofendidos, procuraram a satisfação, atribuindo a ofensa não à doutrina transmitida, mas à superficialidade da sua própria capacidade. 

    2. A repreensão que Cristo to lhes fez pela sua fraqueza e ignorância (v. 16): "Até vós mesmos estais ainda sem entender?" Não importa a quantos Cristo ensine e ame; Ele repreende a todos, sempre visando o bem de cada um. Observe que são realmente muito ignorantes aqueles que não compreendem que a contaminação moral é muito pior e mais perigosa do que a cerimonial. Duas coisas agravam a sua ignorância: (1) O fato de que eram os discípulos de Cristo: "Até vós mesmos estais ainda sem entender?" Em outras palavras: "Até vocês, que eu admiti em um círculo de tanta intimidade comigo, são tão pouco experientes na palavra da justiça?" Note que a ignorância e os enganos daqueles que professam a religião, e desfrutam os privilégios de serem membros de uma igreja, representam, com justa razão, uma tristeza para o Senhor Jesus. "Não é de admirar que os fariseus, que não sabem nada sobre o reino do Messias, não entendam esta doutrina. Mas vocês, que ouviram falar dela, e a aceitaram, e a pregaram aos outros, não podem ser estranhos ao espírito e ao gênio dela". (2) O fato de que eles tinham sido, já por algum tempo, alunos de Cristo. "Vocês ainda não entendem, mesmo depois de estarem tanto tempo recebendo os meus ensinamentos?" Se eles tivessem começado a estudar na escola de Cristo na véspera, a situação seria outra, mas o fato de terem sido, por tantos meses, os ouvintes constantes de Cristo, e ainda não conseguirem entender, era uma grande reprovação para eles. Cristo espera de nós : alguma proporção de conhecimento, graça, e sabedoria, conforme o tempo e os meios de que dispomos. Veja Jo 14.9; Hb 5.12; 2 Tm 3.7,8. 

     3. A explicação que Cristo lhes deu sobre essa dou- , trina da contaminação. Embora Ele reprove a ignorância dos discípulos, Ele não os abandona, mas se compadece deles, e os ensina, como em Lucas 24.25-27. Aqui, Ele nos mostra: (1) Que nós corremos pouco risco de contaminação por aquilo "que entra pela boca" (v. 17). Um apetite desordenado, a falta de moderação e os excessos na alimentação nascem do coração e contaminam, mas o alimento, em si, não contamina, como supunham os fariseus. Daqui-lo que existe de sujeira e contaminação no nosso alimento, a natureza (ou melhor, o Deus da natureza) providenciou uma maneira de nos limpar; o alimento "desce para o ventre e é lançado fora", e não sobra nada em nós, exceto a nutrição pura. Nós somos feitos e conservados de uma forma milagrosa e aterrorizante; e assim as nossas almas são mantidas vivas. A capacidade de expelir é uma necessidade do corpo, como qualquer outra, para a expulsão daquilo que é supérfluo ou nocivo; assim, alegremente a natureza se transforma, para o seu próprio bem; pela alimentação, nada contamina. Se comermos sem lavar as mãos, ou se algo impuro se misturar com o nosso alimento, a natureza o irá separar e expelir, e isso não representará para nós contaminação. Lavar-se antes de comer pode ser uma questão de asseio, mas não de consciência; e cometeremos um grave erro se confundirmos higiene com prática religiosa. O que Cristo condena não é o procedimento em si, mas a opinião que se constrói sobre ele, como se o alimento nos tornasse agradáveis a Deus "Ora a comida não nos faz agradáveis a Deus, porque, se comemos, nada temos de mais e, se não comemos, nada nos falta." (1 Co 8.8); o cristianismo não se apóia em práticas desse tipo. 

      
Continuaremos na próxima postagem sob Título: O QUE CONTAMINA O HOMEM - 6ª - Parte

Deus Abençoe Abundantemente
Pr. Marcelo Reis Ferreira

O QUE CONTAMINA O HOMEM - 4ª - Parte

Quarta parte do estudo de Mateus 15:10-20



       A condenação sobre os fariseus e as suas tradições corruptas. Esta se mostra como a razão pela qual Cristo não se preocupou em ofendê-los; por-tanto, os discípulos também não deveriam se preocupar — porque eles eram um geração de homens que detesta-vam ser modificados, e estavam destinados à destruição. A respeito deles, Cristo prevê duas coisas: 

    1. Que eles e suas tradições seriam desarraigados (v. 13): "Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada". Não somente as opiniões corruptas e as práticas supersticiosas dos fariseus. mas também a sua seita, os seus métodos, e a sua constituição, eram plantas que não tinham sido plantadas por Deus (as regras que professavam não eram instituições dadas por Deus, mas deviam a sua origem ao orgulho e à formalidade). Os judeus tinham sido plantados como uma "vide excelente mas agora que tinham se tornado a "planta degenerada" de uma "vide estranha", Deus os renegou como não sendo de sua plantação. Considere que: (I) Na igreja visível, não é estranho encontrar plantas que o nosso n Pai celestial não plantou. Está implícito que tudo o que é bom na igreja é plantação de Deus "Plantarei no deserto o cedro, a acácia, e a murta, e a oliveira; porei no ermo juntamente a faia, o pinheiro e o álamo."(Is 41.19). Mas mesmo que o lavrador seja muito cuidadoso, o seu terreno o irá produzir ervas daninhas, em maior ou menor quantidade e há um inimigo que está ocupado semeando outras. O que é corrupto, embora sua existência seja permitida por Deus, não é de sua plantação. Ele só planta "boa semente no seu campo". Portanto, não sejamos enganados, como se tudo o que encontramos na igreja devesse ser bom, e como se todas as pessoas e coisas, plantas que nós encontramos no jardim do nosso Pai, fossem plantas dele. "Não creiais em todo espírito, mas provai ! se os espíritos são de Deus" (veja Jr 19.5; 23.31,32). (2) Aqueles que têm o espírito dos fariseus, que são orgulhosos, formais e dominadores, sejam quantos forem, e da seita que forem, Deus não os reconhecerá como sendo da sua plantação. "Por seus frutos os conhecereis". (3) Estas plantas que não são da plantação de Deus, não estarão sob a sua proteção, mas deverão, sem dúvida, ser arrancadas. O que não é obra de Deus, se desfará "...se este conselho ou esta obra é de homens, se desfará..."(At 5.38). As coisas que não fazem parte das Escrituras murcharão e morrerão por si mesmas, ou serão devida-mente destruídas pelas igrejas. De qualquer maneira. no Grande Dia, estas ervas daninhas que irritam e ofendem serão reunidas para o fogo. O que aconteceu com o farisaísmo e as suas tradições? Há muito tempo foram abandonados; mas o Evangelho da verdade é grandioso e permanecerá. Ele não pode ser arrancado. abandonados; mas o evangelho da verdade é grandíssimo e permanecerá. Ele não pode ser arrancado. 

    2. A ruína dos fariseus e dos seus seguidores — que admiravam os seus princípios (v. 14). (1) Cristo diz aos seus discípulos que não se preocupem com os fariseus: "Deixai-os". Em outras palavras: "Não conversem com eles, não se preocupem com eles; não cortejem seus favores, nem temam o seu descontentamento. Não se preocupem". Embora eles estejam ofendidos, seguirão o seu caminho, e terão que sofrer as conseqüências de suas decisões. Eles estão presos às suas próprias fantasias, e farão tudo à sua própria maneira, deixemo-los. Não procure agradar a uma geração de homens que não agradam a Deus "Os quais também mataram o Senhor Jesus e os seus próprios profetas, e nos têm perseguido; e não agradam a Deus, e são contrários a todos os homens," (1 Ts 2.15), pois eles não se contentarão com nada que não seja o domínio absoluto sobre as suas consciências. Eles estão "entregues aos ídolos", como Efraim (Os 4.17), os ídolos inventados por eles; deixem que fiquem sozinhos, "quem está sujo suje-se ainda" (Ap 22.11). A situação destes pecadores, que Cristo ordena que sejam deixados sozinhos, é verdadeiramente triste. (2) Jesus dá aos discípulos duas razões para isso. "Deixem-nos", pois: (1) Eles são orgulhosos e ignorantes; duas más qualidades que freqüentemente se encontram, e que produzem um homem incurável na sua tolice "Tens visto o homem que é sábio a seus próprios olhos? Pode-se esperar mais do tolo do que dele." (Pv 26.12). "São condutores cegos" que conduzem cegos. São profundamente ignorantes das coisas de Deus, e estranhos à natureza espiritual da lei divina; e além disso, são tão orgulhos, que pensam ver melhor e mais longe do que qualquer outra pessoa, por isso assumem a responsabilidade de serem líderes dos outros, para mostrar aos outros o caminho do céu, quando eles mesmos  não conhecem nenhum passo do caminho; e, por conseguinte, aconselham a todos, e condenam aqueles que não os seguem. ( Embora sejam cegos, se tivessem admitido isso e tivessem vindo a Cristo para receber a cura para os seus olhos, poderiam ter visto; mas desdenharam a insinuação de alguma situação como esta "Também nós somos cegos?(Jo 9.40): Eles tinham convicção de que eram guias dos cegos "E confias que és guia dos cegos, luz dos que estão em trevas, Instrutor dos néscios, mestre de crianças, que tens a forma da ciência e da verdade na lei; (Rm 2.19,20), que eram vocacionados para isso e preparados para isso; que tudo o que diziam era um oráculo e uma lei. "Por isso, deixe-os em paz, a situação deles é desesperadora; não se intrometam com eles; vocês poderão provocá-los, mas nunca convencê-los". Como era triste a situação da religião judaica, agora que os seus líderes estavam cegos, mostrando-se arrogantes e tolos, a ponto de serem obstinados e categóricos no seu comportamento, ao passo que as Pessoas estavam tão entorpecidas a ponto de segui-los com uma fé e obediência cegas, e voluntariamente andarem" apos a vaidade"(Os 5.11). Agora se cumpria a profecia "Porque o SENHOR derramou sobre vós um espírito de profundo sono, e fechou os vossos olhos, vendou os profetas, e os vossos principais videntes. Portanto eis que continuarei a fazer uma obra maravilhosa no meio deste povo, uma obra maravilhosa e um assombro; porque a sabedoria dos seus sábios perecerá, e o entendimento dos seus prudentes se esconderá."(Is 29:10,14). E é fácil imaginar o que ocorre no fim de tudo isso, quando "os profetas profetizam falsamente, e sacerdotes dominam pelas mãos deles", e o povo ama tal situação (Jr 5:31). 


    [2] Eles estão destinados à destruição, e em breve mergulharão nela: 'Ambos cairão na cova". Este deve ser o fim, se ambos estão tão cegos — e ainda assim, ambos são tão ousados, aventurando-se adiante e sem perceber o perigo. Ambos serão envolvidos na desolação geral que se aproxima, e que atingirá os judeus, e ambos 1 afundarão na destruição e na perdição eternas. Os condu-tores cegos e os seguidores cegos perecerão juntos. Nós sabemos que o inferno é o destino de quem ama e comete a mentira "Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira." (Ap 22.15). "O que erra e o que faz errar" serão submetidos ao julgamento de Deus (Jó 12.16). Observe, em primeiro lugar, que aqueles que, pela sua astúcia ardilosa, levam outros ao pecado e ao erro, não escaparão da destruição, nem mesmo com toda a sua astúcia e habilidade. Se ambos caem na cova, os condutores cegos cairão mais fundo e sofrerão o pior (veja Jr 14.15,16). Os profetas serão consumidos primeiro, e então as pessoas a quem profetizavam (Jr 20.6; 27.15,16). Em segundo lugar, o pecado é a ruína dos enganadores não irão representar nenhuma proteção àqueles que foram enganados por eles. Embora os guias desse povo o tenham feito errar, ainda assim "os que por eles são guiados são devora-dos" (Is 9.16), porque fecharam os olhos para a luz que deveria ter corrigido o seu erro. Sêneca, reclamando que a maioria das pessoas é guiada pela opinião e prática comuns — As coisas são aceitas em confiança, e nunca são examinadas), conclui: — Conseqüentemente, multidões tropeçam sobre multidões, em uma grande confusão. De Vita Beata. A queda dos dois juntos agravará a queda dos dois; pois aqueles que dessa forma aumentaram os pecados um do outro, aumentarão a ruína um do outro - este é um processo mútuo.

      
Continuaremos na próxima postagem sob Título: O QUE CONTAMINA O HOMEM - 5ª - Parte

Deus Abençoe Abundantemente
Pr. Marcelo Reis Ferreira

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

O QUE CONTAMINA O HOMEM - 3ª - Parte

Terceira parte do estudo de Mateus 15:10-20



   A ofensa que esta verdade gerou, e o relato que foi trazido a Cristo(v.12). Os seus discípulos disseram-lhe: "Sabes que os fariseus, ouvindo essas palavras, se escandalizaram?" Em outras palavras: "O Senhor não previu que isto aconteceria com 'essas palavras' e não pensou que o fato de eles se enfurecerem mais ainda seria algo pior para o Senhor e para a sua Doutrina?"

    1.  Não era estranho que os fariseus se ofendessem com esta verdade clara, pois eles eram homens repletos de erros e inimizades, enganos e maldades. Os olhos irritados não suportam a luz forte, e nada provoca mais os dominadores orgulhosos do que terem seus erros apontados por aqueles que a princípio tinham os olhos vendados, e que foram escravizados, Aparentemente os fariseus, que observavam as tradições com rigidez, estavam mais ofendidos que os escribas, que eram os seus professores; e talvez estivessem tão irritados com a última parte da doutrina de Cristo, que ensinava uma rigidez no controle da nossa língua, quanto com a primeira, que ensinava a indiferença a respeito da limpeza das mãos; os grandes defensores das formalidades da religião normalmente desprezam imensamente sua essência.

    2. Os discípulos julgaram estranho que o seu Mestre dissesse algo que Ele sabia que iria ofender tanto aos fariseus. Ele não costumava fazer isso. Certamente, pensaram eles, se Ele estivesse imaginando o quanto isso seria provocador, Ele não teria dito isso. Mas Ele sabia o que estava dizendo, e a quem dizia, e qual seria o resultado; e nos ensinou que, ainda que devamos ser cuidadosos para não ofender aquele que é indiferente, não devemos, por medo de ofender; fugir de qualquer verdade ou dever. A verdade deve ser admitida, e o dever deve ser cumprido; e se alguém se ofender; será por sua própria culpa. Este será um escândalo que não teremos gerado, mas apenas testemunhado.

    Talvez os próprios discípulos hesitassem com as palavras que Cristo proferiu, as quais consideraram ousadas, e dificilmente reconciliáveis com a diferença que a lei de Deus colocava entre os alimentos puros e impuros; e, portanto, objetaram dessa maneira a Cristo, para que eles mesmos pudessem ter mais informações. Da mesma maneira, eles pareciam preocupados com os fariseus, embora estes tivessem discutido com eles; o que nos ensina a perdoar e a procurar o bem, especialmente o bem espiritual, dos nossos inimigos, perseguidores e caluniadores. Eles não queriam que os fariseus fossem embora descontentes com alguma coisa que Cristo tivesse dito, e, portanto, embora não desejassem que Ele se retratasse, esperavam que Ele explicasse, corrigisse e modificasse o que tinha dito. Os ouvintes fracos muitas vezes se mostram bastante solícitos a ouvir a mensagem de Deus. Já os ouvidos iníquos se ofendem com muita facilidade. Mas se nós agradarmos aos homens, ocultando a verdade e tolerando seus erros e a sua corrupção não seremos servos de Cristo.
  
Continuaremos na próxima postagem sob Título: O QUE CONTAMINA O HOMEM - 4ª - Parte

Deus Abençoe Abundantemente
Pr. Marcelo Reis Ferreira

O QUE CONTAMINA O HOMEM - 2ª - Parte

Segunda parte do estudo de Mateus 15:10-20



   A verdade é apresentada(v.11) em duas proposições, que eram opostas aos erros vulgares daquela época, e que, por isso, eram surpreendentes.

    1. "O que contamina o homem não é o que entra na boca". Não é o tipo nem a qualidade de alimento do nosso alimento, nema condição das nossas mãos, que afetam a alma com alguma contaminação ou profanação moral. "O reino de Deus não é comida nem bebidaRomanos 14:17, algo que contamina o homem, que por esta culpa se encolhe diante de Deus, que resulta em algo ofensivo a Ele, e que desse modo é inadequado para comunhão com ELE. Aquilo que comemos de maneira irracional e sem moderação traz um resultado negativo, pois "todas as coisas são puras para os puros "Tito 01:15. Os fariseus consideravam que a contaminação cerimonial era agravada pelo fato de alguém comer isto ou aquilo, e iam muito além do que a lei pretendia. Eles a sobrecarregavam com acréscimos de sua autoria, contra os quais o nosso Salvador dá testemunho. Ele pretendia, com isso, prepara caminho para uma anulação da lei cerimonial a este respeito. Ele estava começando a ensinar os seus seguidores a não chamar nada de comum e impuro; e se Pedro, quando recebeu a ordem de matar e comer, tivesse se lembrado dessas palavras, não teria dito: "de modo nenhum SenhorAtos 10:13-15,28.

    2. "Mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem". Nós somos contaminados, não pelo alimento que comemos sem lavar as mãos, mas pelas palavras que proferimos com um coração não santificado; é assim que a boca faz a carne pecar (Eclesiastes 05:06). Cristo, em um sermão anterior, colocou grande ênfase sobre as nossas palavras "Mas eu vos digo que de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo. Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado." Mateus 12:36-37, e ali Ele tinha a intenção de reprovar e advertir aqueles que o criticavam; aqui, a intenção e reprovar e advertir aqueles que criticam os discípulos, e os censuram. Não são os discípulos que se contaminam com o que comem, mas os fariseus que se contaminam com o que falam deles, com desprezo e críticas. Aqueles que acusam os outros de transgredir os mandamentos dos homens, muitas vezes atraem uma culpa maior sobre si mesmos, por transgredirem a lei de Deus que trata dos julgamentos precipitados. Os quais mais se contaminam são aqueles que se apressam a censurar a contaminação dos outros.
  
Continuaremos na próxima postagem sob Título: O QUE CONTAMINA O HOMEM - 3ª - Parte

Deus Abençoe Abundantemente
Pr. Marcelo Reis Ferreira

domingo, 7 de dezembro de 2014

O QUE CONTAMINA O HOMEM - 1ª - Parte

"E, chamando a si a multidão, disse-lhes: Ouvi, e entendei:
O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem.

Então, acercando-se dele os seus discípulos, disseram-lhe: Sabes que os fariseus, ouvindo essas palavras, se escandalizaram?
Ele, porém, respondendo, disse: Toda a planta, que meu Pai celestial não plantou, será arrancada.
Deixai-os; são cegos condutores de cegos. Ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão na cova.
E Pedro, tomando a palavra, disse-lhe: Explica-nos essa parábola.
Jesus, porém, disse: Até vós mesmos estais ainda sem entender?
Ainda não compreendeis que tudo o que entra pela boca desce para o ventre, e é lançado fora?
Mas, o que sai da boca, procede do coração, e isso contamina o homem.
Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, fornicação, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias.
São estas coisas que contaminam o homem; mas comer sem lavar as mãos, isso não contamina o homem." Mateus 15:10-20



   Tendo provado que os discípulos, ao comer sem lavar as mãos, não deviam ser considerados culpados de transgredir as tradições e imposição dos anciãos, Cristo passa a mostrar que eles não deveriam ser considerados culpados de ter feito nada que fosse, por sí só, mau.

    Na primeira parte do seu sermão, Ele limitou a autoridade da lei, e assim mostrou a razão para o procedimento adotado.

   Veja que Jesus chama a multidão
"E, chamando a si a multidão". A multidão tinha se afastado enquanto Cristo estava discursando para os escribas e fariseus. Provavelmente estes homens orgulhosos tinham ordenado que as pessoas se afastassem, não desejando falar com Cristo diante da multidão. Cristo devia satisfazê-los com uma conversa em particular. Mas Cristo tinha uma preocupação com a multidão. Ele logo dispensou os escribas e os fariseus, desviu-se deles e convidou a multidão para que fosse seus ouvintes: assim são evangelizados os pobres; e Cristo escolheu as coisas loucas e desprezíveis deste mundo. O humilde Jesus aceitou aquelas pessoas que os orgulhosos fariseus olhavam com desdém, e agiu dessa maneira para a humilhação dos fariseus. Ele se afasta deles por serem teimosos e impossíveis de serem ensinados, e se volta para as pessoas que, embora fracas, eram humildes e desejavam ser ensinadas. A elas, ele disse: "Ouvi, e entendei". Nós devemos nos empenhar ao máximo para compreender aquilo que ouvimos da boca de Cristo, as pessoas comuns, devem se esforçar em suas mentes para compreender as palavras de Cristo. Portanto, Ele as convoca para que entendam, porque o ensino que Ele irá apresentar agora era contrário às noções que tinham absorvidos, como leite, dos seus mestres, e invalidava muitos dos costumes e usos aos quais eles se dedicavam, e enfatizam. Observe que é necessária uma grande concentração de mente e uma clareza de entendimento para libertar os homens daqueles princípios e procedimentos corruptos nos quais eles foram criados, e aos quais foram acostumados durante muito tempo; pois neste caso, o entendimento normalmente é influenciado e corrompido pelo preconceito.

Continuaremos na próxima postagem sob Título: O QUE CONTAMINA O HOMEM - 2ª - Parte

Deus Abençoe Abundantemente
Pr. Marcelo Reis Ferreira

Feliz pelas Migalhas

"Aqueles que estão conscientes de que não merecem nada, serão gratos por qualquer coisa - estaremos preparados para a maior das misericórdias de Deus, quando nos considerarmos não merecedores da menor delas. A menor porção de Cristo é preciosa para um crente, e são verdadeiras migalhas do pão da vida."

Texto Base da Reflexão MT 15:27

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014


Jesus disse:"No mundo passais por aflições", ou seja, tudo o que não é espiritual contribui para minha ruína, mas "tende bom ânimo, eu venci o mundo". Tenho que aprender a superar as coisas que vêm contra mim e dessa maneira produzir o equilíbrio da santidade; então, enfrentar a oposição torna-se alegria.