quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

E agora, o que vamos dizer?

Hoje vamos continuar a história de nosso tão conhecido herói bíblico, José.

Veremos planejamento, notícias boas e algumas situações constrangedoras. Vamos ao comentário, então?

Quando Jacó mandou seus filhos comprarem mais mantimento no Egito, eu me lembrei de um conselho economistas costumam dar: "Nunca gaste tudo o que você ganha. Se você recebe R$ 100,00, gaste só R$ 90,00.
Os R$ 10,00 que você guardou vão servir para comprar uma emergência". Esse conselho é sábio, apesar de não prever o dízimo de Deus.
Infelizmente a maioria de nós não dá ouvidos a este tipo de instrução. Até que um dia vem uma grande crise financeira, como a que antecedeu a tal crise internacional de 2009. Aí nos lembramos do que disse o economista, mas só quando sentimos na pele as consequências.
Penso que esses economistas não aprenderam com Jacó, mas que o patriarca punha isso em prática, eu não tenho dúvida. Já pensou se ele não tivesse uma reserva? Morreriam todos de fome. Essa é a nossa primeira lição do texto bíblico de hoje: a fase de bonança também passa.
Por isso, tenha suas reservas. Isso é planejamento.
Lendo o texto bíblico, vamos ver como foi o desenrolar da compra dos mantimentos pelos filhos de Jacó, junto a seu irmão José, que termina com um pedido surpreendente para seus irmãos. 
Mas, antes de falarmos sobre isso, vamos a um verso que me maravilhou: 45:8 "Assim, não fostes vós que me enviastes para cá, e sim Deus, que me pôs por pai de Faraó, e senhor de toda a sua casa, e como governador em toda a terra do Egito". Portanto, só saberemos se Deus vai transformar uma aparente maldição em bênção quando virmos o fim das coisas. José certamente viu isso na vida dele. Sim, ele era grato por Deus ter dado força a ele e ter feito tão grande mudança em sua vida. Ele, que era o "filhinho do papai", tornara-se o provedor da família. Que mudança, hein!
Lemos nos dias anteriores que isso não foi fácil para ele. Foram muitos anos de persistência e oração. Ele persistiu, orou, confiou e fez sua parte. Na minha opinião essa é mais uma lição que tiramos da leitura de hoje, não é?
Quando leio a Bíblia, gosto de me colocar no lugar dos personagens, tentando me colocar no lugar deles. Encontro auxílio para isso assistindo a filmes bíblicos, que trazem toda a contextualização dos costumes, roupas e moradias da época, conforme as pesquisas históricas e arqueológicas.
Com esse pensamento, leia com atenção Gênesis 45:9. Se você fosse Judá ou Simeão, o que você diria para seu pai ao chegar em casa?  Já pensou nisso? Como contaria que você e seus outros 9 irmãos mentiram por tanto tempo? Não tem jeito, mentira tem perna curta, caro leitor. Mais cedo ou mais tarde, as pessoas têm que encarar a verdade de frente e colher as consequências da mentira. É por isso que esse trecho do comentário dá o título a ele. Se você já viveu uma situação assim, sabe do que estou falando. Se ainda não viveu, não queira experimentar. Demora uma vida inteira para construir um relacionamento de confiança, mas por uma atitude, apenas uma, seu castelo pode ruir. Não queira ser um marido ou uma esposa que tem a desconfiança de seu cônjuge. Não queira ser um filho que não tem a confiança do seu pai. Não queira ser um líder em cujos subordinados não confiam.
Boa leitura da Palavra de Deus. Fique com Ele, sempre confiante, pois Deus não mente.

REFERÊNCIA:  Genesis 43-45


Fonte: Portal da Bíblia

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